Em 2020, cientistas descobriram que já não existe nenhuma região do planeta que esteja livre de poluição por materiais sintéticos e microplástico. Nem as geleiras polares escapam. No Ártico, partículas de plástico caem do céu, junto com a neve.
Os tecidos sintéticos correspondem a 60% das peças da indústria têxtil mundial e, cada vez que lavamos estas roupas, milhares de partículas se espalham pela superfície da Terra, contaminando solo, ar e oceanos.
A ingestão de plástico por animais é um dos principais problemas para a conservação das espécies. Elas podem causar obstrução no trato gastrointestinal, fazendo com que tartarugas, por exemplo, fiquem impedidas de comer e realizar outras funções fisiológicas, levando-as a um emagrecimento crônico e à morte.
Não cansamos de repetir que o que faz mal para o planeta também faz mal para o nosso corpo. Se o poliéster libera tanto microplástico no ambiente, imagina o quanto disso não vai para a sua vulva, se você usa calcinhas deste material?
Claro que não queremos proibir ninguém de usar as calcinhas que quiser, do jeito que quiser e quando quiser. Entendemos que determinado tipo de roupa e evento podem levar as mulheres a optarem por calcinhas de material sintético. O problema é quando o uso das calcinhas de poliéster vira a regra em vez da exceção.
Não custa lembrar que estes materiais prejudicam a sua saúde íntima também porque, além da liberação de substâncias tóxicas, favorecem a retenção da umidade e a alteração da acidez da vulva, criando um ambiente perfeito para o desenvolvimento de fungos e bactérias, que causam infecções como candidíase e vaginoses.
As calcinhas DaTerraQueCura são compostas por 90% algodão, totalmente naturais e respiráveis. Sabemos que esta sempre será uma matéria prima com o custo mais elevado em relação às opções sintéticas e que isso representa uma desvantagem competitiva no nosso nicho. Mas, ainda mesmo que os tecidos de algodão sejam mais caros, jamais abriremos mão de trabalhar com um produto que é a melhor opção tanto para nossa saúde íntima quanto para o planeta.
Texto: @lidialino