Salve e Bença. Que bom que você está aqui para esta leitura e encontro. Muito prazer!
Quando não há mais medo, também não há mais o que precisar agradar. Quando bate o saco cheio de permitir ser tratada com falta de respeito, bate tb a certeza de que ninguém tem nada com isso, sempre é uma questão de até onde se deixa ser desrespeitado. Nas relações as pessoas vão até onde se admite.
Quando se quer agradar a todo custo, por medo de não ser adequada, não há respeito próprio.
E agora que você percebeu isso, o que fazer com a sensação de um vazio duro e frio, de que só depende de você mesma se reinventar e se relacionar diferente. Aos outros fica o espanto.
E não há nem que se anunciar a mudança da ansiedade para a ânsia, pois quem antes dava satisfação era a carência.
Sabe aquele papo de ameaçar os outros, se você não me respeitar eu sumo, pois se o desrespeito está, simplesmente suma.
Não há o que fazer ou onde permanecer se acabou a consideração.
Não digo aqui que não há remédio, e óbvio, todo mundo erra, uma hora ou outra desrespeita, e aí faz parte do aprendizado saber ter humildade reconhecendo o ocorrido e buscando se redimir.
Acredito que relações azedadas tenham recomeços, ainda que sem esperar que o outro mude, porque se eu mudei a outra parte nem sequer tem a opção de não mudar, pois como diz a auto ajuda, seja a mudança que você quer ver.
Experimenta, se pergunta, o que mais é preciso passar de humilhação e nervoso por medo de ser rejeitada e abandonada. Que papo é esse de que alguém tem o poder de te fazer feliz ou triste, de que alguém pode acabar com seu estado de espírito? Nananinanao, seja família, pai, mãe, filho, seja no trabalho, seja relação amorosa. Respeito é a locomotiva que nos leva a todo canto do mundo.
Respeito vem com educação, com discernimento, com amor próprio.
Viva e deixa morrer e viver.
O que tiver respeito fica. E se não tinha respeito e foi embora, melhor assim. Você não merece ficar implorando migalhas de aprovação e atenção.
Se inteira! Se a atenção e o amor que te faltou por aí. E depois conta para você mesmo como foi bom ser respeitada e amada.
Vamos menina, trata de ser forte e firme, não admita mais esse tipo de emaranhado.
Autoria do texto: Juliana Cerdá Mendes
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